top of page
  • Foto do escritorLarissa Tonaco

Será que você está infoxicado?

Atualizado: 16 de jun. de 2020

Assustou com a palavra? Pois ela existe e não é de hoje!

Para te explicar vamos a um breve relato de uma manhã.


Acordamos com o despertador e rapidamente olhamos o celular:


Algo novo no whatssap?

153 mensagens não lidas: vídeos, reportagens, alguns textos interessantes, outros nem tanto e é claro, vários fake news. Os assuntos? Vários!


Uma olhada no Instagram, mais conteúdo.


Opa tem o Linkedin hum... dois artigos novos! Vou aproveitar e dar uma olhada.


Bora tomar um café, aproveitando o tempo com um áudio book.


Ao se organizar para o trabalho vamos ouvindo as notícias do dia...


Ainda tem o almoço e o período da noite que também precisam ser “produtivos”.


E nessa toada lá estamos nós, hiperconectados ao celular, ao computador, sempre atentos as novas informações. Apesar de estarmos conectados e com acesso à muitas informações somos absorvidos por uma sensação de estarmos constantemente desatualizados.


Seja bem vindo a INFOXICAÇÃO!


E quer saber os principais motivos que te levam à ela?


O sentimento de perder algo que está acontecendo ou ainda aquela obrigação interna distorcida de aproveitar o tempo ao máximo.


Este termo foi criado em 1996 pelo físico espanhol Alfons Cornellá e significa excesso de informações recebidas e não processadas.

Então chegamos ao grande vilão! E não são as informações, mas a forma como lidamos com elas. No decorrer de um dia ouvimos e lemos em excesso, mas não interpretamos, nem digerimos fazendo uma análise crítica e novas conexões. Estamos apenas acumulando dados. A consequência disso é uma mente cheia, cansada, dispersa, ansiosa e como consequência estressada.


Então, o que fazer?



Seguem algumas sugestões para lidar melhor com a informação mantendo no modo realmente produtivo:




  • Substitua quantidade por qualidade:

Não é consumindo tudo o que está na sua frente que você ficará informado. Opte por adquirir menos informações, mas mais relevantes e com mais profundidade.

  • Escolha suas fontes de informação:

Faça o filtro de quais serão as suas fontes de informação. Pessoas que estão antenadas e que agreguem para sua vida ou área de atuação.

  • Direcione sua atenção ao pesquisar assuntos de seu interesse:

Observe também quais são os temas que quer investir energia, tempo e foco. Se preciso for faça uma lista para deixar bem claro para você mesmo.

  • Busque o conteúdo ao invés de deixar com o que o conteúdo “fisgue” você.

Lives, por exemplo são divulgadas antecipadamente. Organize-se para assistir e não caia nas tentações de sair por aí assistindo o que surgiu.

  • Não compartilhe informações sem checar sua veracidade

Faça um bem a humanidade e verifique os conteúdos antes de compartilhá-los. Caso contrário você pode se tornar um meio para a infoxicação de outras pessoas.

  • Dieta de informação

Separe algum dia, ou algumas horas do seu dia para ficar desconectado e deixe sua mente descansar um pouco.


Fique atento e perceba se as informações que você está consumindo estão sendo compreendidas por você. Além disso busque fontes que discutam pontos de vista diferentes, para que você tire as suas próprias conclusões.



Excesso de conteúdo confunde e não informa, substitua o “estar ligado” pela relevância.


Autora: Larissa Tonaco

Psicóloga, Executive Coach, Head Trainer, Palestrante e Mentora.




Comments


bottom of page