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  • Foto do escritorLarissa Tonaco

Salário Emocional - Uma remuneração intangível

Pode ser que você já tenha ouvido falar ou até você mesmo tenha falado “trabalho porque preciso”, ou ainda “trabalho por dinheiro”.

Dinheiro é o meio de suprir necessidades básicas nossas e tem um papel importantíssimo em nossas vidas. Contudo quando falamos de fidelização de colaboradores, criatividade e inovação o chamado salário emocional tem um impacto muito grande.


Se antes o que faziam as pessoas desejarem estar em uma empresa eram somente os salários, hoje fatores que impactam no bem estar e qualidade de vida vêm ganhando cada vez mais espaço na atração, retenção e satisfação de profissionais.

 

Mas, afinal, o que é Salário Emocional?

São valores intangíveis que o colaborador percebe em uma organização e que eleva diretamente o nível de satisfação com seu trabalho.



É como se através do trabalho as pessoas realizassem suas necessidades que vão além do básico e fundamental para a sobrevivência.





Para as empresas tudo isso pode vir inclusive sem custo financeiro já que o salário emocional está muito mais atrelado a “como as coisas funcionam”. Além disso ele pode alcançar um retorno bem expressivo, afinal inúmeros são os estudos que demonstram como elevados níveis de satisfação contribuem com o aumento da qualidade do trabalho realizado.

 

Quais são as práticas que compõem o salário emocional?



Vamos a algumas delas:


  • Reconhecimento – Sentir que o seu trabalho agrega valor.

  • Cultura e Valores alinhados – Cultura bem definida e praticada. Além da assertividade nos processos seletivos, contratando profissionais alinhados a ela.

  • Liberdade de compartilhar ideias –Percepção de que sua opinião é ouvida com respeito.

  • Ambiente agradável – Clima organizacional que favorece o bem estar.

  • Desenvolvimento – Percepção de que as pessoas que estão na empresa estão evoluindo no que fazem e em quem são.

  • Plano de carreira – Clareza de quais são as etapas para se conquistar algum outro cargo na organização e o que é preciso para isso.

  • Transparência – Liberdade de expor o que pensa para o líder e abertura do líder para compartilhar suas percepções de modo claro, aberto e sincero.

  • Horário flexível – Flexibilidade para fins de saúde, educação ou urgências.


Então esta é a lista a ser aplicada na minha organização?

Não necessariamente!





Existem especificidades que precisam ser levadas em consideração ao implementar o salário emocional em sua empresa ou equipe. Muitas vezes vejo empresas cometendo o erro em pegar pacotes prontos e aplicando. Contudo é preciso que seja levado em consideração a cultura, o perfil de liderança e da equipe além das individualidades de cada um para saber o que faz mais sentido para a empresa e equipe.

Identificar isso é o primeiro passo para estabelecer um salário emocional assertivo em sua empresa.

Autora: Larissa Tonaco

Psicóloga, Executive Coach, Head Trainer, Palestrante e Mentora.

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